domingo, 16 de maio de 2010

«Como veado passaste fugindo!»




Como o veado passaste fugindo depois de me teres ferido,
saí atrás de ti clamando, e não estavas, não estavas lá.

Perguntei aos prados e aos montes se tinham visto passar
quem mais que a ninguém eu amo, e a quem o sinal aí deixou.

Irei por esses montes e ribeiras á procura do meu Amado;
não colherei as flores nem temerei as feras,
passarei os fortes e as fronteiras.

[são João da cruz]

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